O município da Guarda anunciou que devido à pandemia causada pela covid-19, vai assinalar o Natal com um programa que incluirá ações de dinamização do comércio local e a iluminação de ruas.
“A Cidade Natal não vai ser realizada nos mesmos moldes dos anos transatos. Não serão instalados, na Praça Velha, nem em outros lugares da cidade, equipamentos que promovam o ajuntamento de pessoas. Apenas serão promovidas iniciativas natalícias que incentivem às compras no comércio local”, disse o presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro (PSD).
O autarca, que falava aos jornalistas no final da reunião quinzenal do executivo, acrescentou que este ano, pelo Natal, o município mantém a colocação de iluminação natalícia nas ruas e vai “desenvolver um conjunto de medidas de apoio à aquisição de bens no comércio local”, com apoios à execução de montras de Natal e a atribuição de ‘vouchers’ para aquisição de bens nas lojas locais.
Os moldes da atribuição dos ‘vouchers’ serão divulgados mais tarde, sendo que o objetivo da autarquia é fazer com que as pessoas possam aceder aos espaços comerciais e adquirir bens nas lojas e no comércio local.
Carlos Chaves Monteiro referiu ainda que este ano o município não deverá realizar o tradicional madeiro de Natal porque promove a concentração e a aglomeração de pessoas.
A Festa da Passagem de Ano “também vai ser cancelada, mantendo-se apenas o fogo-de-artifício”, disse.
Segundo o presidente da autarquia da Guarda, no Dia da Cidade, que se assinala a 27 de novembro, a sessão solene comemorativa vai ser realizada ‘online” e algumas inaugurações previstas (como é o caso da requalificação da Torre dos Ferreiros) vão ser restritas e realizadas com o cumprimento escrupuloso das regras em vigor.
As medidas são justificadas por o município da Guarda estar incluído na lista dos 121 concelhos de risco elevado de transmissão de infeção pela covid-19.
Os vereadores do PS (Cristina Correia e Manuel Simões) concordam com as decisões da maioria social-democrata, que pretende realizar ações para dinamização do comércio local durante a quadra natalícia.
“É o mais básico” e “o mais correto”, comentou Cristina Correia.