Desacelerar também é cuidar da saúde mental.
Com o verão e com as férias surgem os planos com família e amigos. Viagens, almoços e jantares prolongados, idas à praia, ao rio e à piscina… É, para alguns, um período de maior entusiasmo, mas nem sempre de descanso. Há quem diga que precisa de “férias das férias”.
A verdade é que até no lazer nos esquecemos de abrandar.
Horários para acordar, para o pequeno-almoço, para as idas à praia, tudo marcado no relógio. As rotinas estão enraizadas e carregamos o ritmo acelerado que nos acompanha em todos os outros dias do ano.
Descanso mental é mais do que não trabalhar e mais do que as horas de sono. É permitir que o corpo respire e a mente acalme. É dar espaço para o silêncio, para as pausas e para o ócio consciente. É um estar sem fazer nada produtivo, essencial para uma vida com menores níveis de ansiedade e para uma vida com rumo, com sentido.
Neste espaço de tranquilidade conectamo-nos connosco próprios, com os nossos valores, com as nossas emoções.
Nem todos conseguimos tirar férias, ir para hotéis ou casas de praia. Nem todos temos companhia para o fazer (e, por isso, o verão não é um período de entusiasmo!). Ainda assim, conseguimos descansar.
Precisamos de estar e gostar da nossa companhia, de minutos de silêncio, de refeições calmas e sem distrações.
Este verão o que precisa pode ser apenas a sua permissão para parar.