A Organização Mundial da Saúde (OMS) aceitou a mudança do termo “deficiência mental” para “deficiência intelectual”, alteração apresentada na Declaração de Montreal, Canadá.
Muitos dos que connosco se cruzam na rua são pessoas que precisam de respeito. São pessoas com Deficiência Intelectual – (DI). Pessoas tantas vezes mal tratadas e desprezadas.
A Deficiência Intelectual (DI) é uma realidade que pode passar despercebida. Essas pessoas e seus familiares carregam dias pesados, dias de futuro inseguro, de luta constante com as dificuldades da vida.
Deficiência caracterizada por deficit no desenvolvimento neurológico, manifestado por limitações no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e social, pelas poucas habilidades manifestadas na solução das suas dificuldades de funcionamento.
De maneira geral, a DI é diagnosticada nos primeiros anos de vida e pode variar de leve, moderada, grave e profunda.
Muitos com Síndrome de Down, simpáticos, afetivos, geralmente sociáveis.
Os médicos neuropediatras salientam que as causas da DI podem resultar de síndromes genéticas e de muitas outras causas desconhecidas, como de problemas ocorridos por ocasião do parto.
O diagnóstico é feito pelo registo de comportamentos que a criança manifesta em conformidade com a sua idade real.
Uma DI ligeira, por vezes só se manifesta na escola.
Pelos 4 anos de idade, uma criança já é capaz de identificar as cores básicas. Se aos 6 anos não as conhece, isso pode ser indicador de deficit em seu desenvolvimento.
Cerca de 70% dos casos de DI são considerados de grau leve. As questões genéticas são as mais chamadas aos diagnósticos.
O diagnóstico é feito após uma extensa análise multidisciplinar, que pode ajudar ao melhor tratamento da criança.
Em todos os casos o importante é a inclusão dessas crianças. Mesmo com os avanços nas políticas de inclusão, ainda há muitas dificuldades para essa população.
É importante que os pais, as instituições, a sociedade partilhem iniciativas, encontros com a participação dessas crianças, jovens e os já adultos. Nunca rejeitar essa população, nem deixá-la à margem da sociedade.
As iniciativas ajudam à consciencialização da sociedade sobre as vidas difíceis dessas crianças e jovens com deficiências e das suas famílias.
Conviver, partilhar informação e experiências ajuda à inclusão de todos.
Qualquer mãe, qualquer pai conhece o que é um filho com DI, com autismo, com Trissomia21.
Famílias que vivem vidas difíceis.