O PSD de Seia e o Movimento Juntos Pela Nossa Terra (JPNT) apresentaram esta tarde, em conferência de imprensa, os cabeças de lista à Câmara Municipal de Seia e à Assembleia Municipal.
























Paulo Hortênsio é o candidato à Câmara Municipal de Seia, enquanto Lúcia Leitão concorre à presidência da Assembleia Municipal.
“Seia tem de voltar a ser o concelho de referência da região”
Paulo Hortênsio, candidato à Câmara Municipal de Seia, deu os parabéns ao PSD e ao JPNT “pela capacidade que tiveram em perceber que este era o momento de invertermos o processo que parece não ter fim e cujos principais prejudicados são as populações.”
Destacou que “este é o início de uma nova caminhada que vamos trilhar conjuntamente. Uma oportunidade de poder servir as nossas populações com integridade, transparência e compromisso”, frisando que “são anos e anos de uma espiral regressiva de desenvolvimento que tem de ser rapidamente invertida sobre o risco de uma total despovoamento populacional.”
Referiu que no próximo mandato, o centro da ação política desta União será o reforço das pessoas no concelho. “Este será o primeiro e o nosso verdadeiro compromisso para um concelho que nos viu nascer, viver e trabalhar. Temos de criar condições para podermos colocar em funcionamento um triângulo estratégico entre pessoas, empresas e autarquia.” Salientou que “Seia tem de voltar a ser o concelho de referência da região. E isto inicia-se com a criação de condições para a verdadeira atratividade populacional.” Para tal, disse, que é importante trazer vida nova ao concelho de Seia e que “a atração passará pelo investimento empresarial e de necessária ação dinamizadora da autarquia, inexistente nos últimos mandatos. Exige-se da autarquia, a procura de potenciais investidores, para além de demonstrar capacidade para projetar a Marca Seia no território nacional e não só.”
Disse serem a “alternativa à atual situação de apatia e conformismo, com uma equipa competente, séria e tecnicamente preparada para os desafios que se avizinham.”
Paulo Hortênsio finalizou dizendo que o PSD e JPNT pretendem construir “um programa numa lógica de auscultação e de envolvimento da sociedade civil, dos empresários aos artesãos, das IPSS´s ao movimento associativo. É preciso mudar e é possível modificar.”
“É preciso convencer os eleitores que somos diferentes.”
Na posse da palavra, Lúcia Leitão salientou que esta união de forças se vai apresentar junta no próximo ato eleitoral e que “todos tiveram a capacidade e a vontade de negociação para conseguirem esta união.”
Informou os presentes que decidiu aceitar este desafio “com muito gosto e gratidão”, porque diz ter enorme respeito e admiração pelo trabalho que têm vindo a desenvolver e porque sempre foi defensora desta ideia de agregação de forças políticas. “Ainda muito antes de as coisas chegarem a este ponto, eu já tinha, para comigo, uma grande vontade que isto acontecesse”, referiu, acrescentando que “esta agregação não significa mais que uma união de forças, para definir os objetivos e as melhores estratégias, para corrigir o que está mal e colocar este concelho em movimento.”
Decidiu, também, aceitar este desafio, porque considera importante desmistificar a ideia de que os partidos são todos iguais. “É preciso convencer os eleitores que somos diferentes. Custa-me muito admitir que uma região como a nossa, que bem conheço a geografia nas suas várias perspetivas, que apesar das suas fragilidades, tem características únicas de posição geográfica estratégica, a meio caminho entre o litoral e a Espanha, contrariando aqueles que a veem periférica, com alguns produtos agrícolas e pecuários excecionais, com uma gastronomia rica e variada, com uma diversidade paisagística e uma invulgar hospitalidade, teima em se localizar nos lugares mais baixos do desenvolvimento económico da competitividade, ao nível nacional e mesmo ao nível regional da comunidade intermunicipal de que fazemos parte.”
A candidata à presidência da Mesa da Assembleia Municipal de Seia disse, também, que “continuamos a não atrair gente, a não atrair empresas de valor acrescentado e, ainda mais grave, a perder os que cá nascem e os que cá estão.” Compromete-se a trabalhar com estas duas forças “com empenho dedicação, espírito crítico e construtivo para que, em primeiro lugar, possamos ter uma vida política transparente. Sinto-me muito contente e agradecida por estar incluída neste combate. Tenho uma enorme expectativa quanto ao que nos reserva o futuro do concelho de Seia”, concluiu.
Segundo a presidente do PSD de Seia, Susana Ferreira, “esta união tem como missão apresentar soluções objetivas para os problemas que são cada vez maiores no nosso concelho e que a governação socialista não consegue ultrapassar”. Na sessão de apresentação a presidente do PSD disse, ainda, que esta união irá trabalhar em conjunto para “garantir que as necessidades de Seia e da nossa região sejam atendidas”. Referiu, também, que “o PSD não é um partido fechado em si” e neste caso considera que “a união faz a força e a força traz a vitória”.
Rodrigo Amaro, vereador da Câmara Municipal de Seia e representante do Movimento Independente JPNT, frisou que “esta união de pensamento, determinação, filosofia e, sobretudo, o de colocar os nossos egos individuais abaixo dos interesses da alternativa política certa, se poderá mudar, definitivamente, o concelho de Seia.”