Passaram dois meses desde a última edição do Jsm. A guerra continua. As mortes continuam. As destruições continuam.
O ódio continua assanhado e sem sinais de entendimento.
Os negócios de armas continuam, mais perigosas e destruidoras. São muitos milhões por dia para a indústria das armas.
Os políticos que mandam e decidem continuam bem presentes e deixam recados:
- “Esta guerra vai ser longa!” – Palavras pronunciadas com solenidade pelo secretário da NATO.
O mesmo secretário e muitos outros políticos afirmam: “Esta guerra está para durar”.
Quando são organizações que surgiram para as guerras, como é o caso da NATO, que se formou logo depois da Segunda Guerra Mundial 1941-1945, as afirmações guerreiras não espantam. A NATO representa os interesses dos EUA e das armas.
Os EUA têm uma longa história de andarem envolvidos em guerras e de se intrometerem em países estrangeiros.
A guerra continua.
O descontentamento percorre o mundo. Já não são os países pobres a reclamar e a viver em dificuldades.
A miséria também está nos países antes considerados ricos, como a França, Inglaterra, Alemanha. As manchas de pobreza já chegaram a esses países.
As notícias informam pobreza generalizada.
Foi notícia que a “Industria da Tecnologia gastou mais de 113 milhões de euros em dois anos em Lobi em Bruxelas”.
As notícias dizem que as “Administrações públicas financiaram os bancos em 9,9 mil milhões de euros (9.900.000.000!) nos primeiros seis meses de 2023.
As notícias confirmam que “grandes empresas conseguem ter lucros adicionais e inesperados de 917 mil milhões euros (917.000.000.000 de euros!).
Lucros não esperados!… Adicionais!…
São estes escândalos de concentração de riquezas em poucas mãos, com a anuência dos governos, que estão a despertar a indignação do Mundo. Muitas instituições não-governamentais estão a exigir maior carga de impostos sobre ganhos adicionais.
A pobreza no Mundo cresce. Para alguns, a riqueza aumenta.
Um sismo em Marrocos levou muitos milhares para a morte, deixando aquele povo num desespero. Casas ruíram, deixando escondidos nos escombros muitas famílias que viviam em situações difíceis. O rei desse povo estava numa de muitas casas que tem em Paris. Chegou tarde e poucos o viram.
Na Líbia, o furacão Daniel caiu em chuvadas torrenciais que levou barragens a ruírem pela pressão das enxurradas, arrastando muitos milhares de crianças, idosos, de famílias, soterrados por lama, enxurradas que empurravam tudo o que havia pela frente até ao mar.
De lembrar que aquele povo vivia num regime político que não agradava aos governantes dos países ditos democráticos do ocidente.
Foram os países do ocidente civilizado que foram à Líbia para levar a democracia. Depois de muitos anos, aquele povo não tem democracia, mas tem guerras e conflitos entre grupos, um vazio de poder, um excesso de pobreza, equipamentos deteriorados pela falta de manutenção e de cuidados. Ao jeito das enxurradas.
Precisamos de um Mundo sem guerras. Sem armas.
Precisamos de um Mundo de Paz.
Queremos uma sociedade sem pobreza, sem exploração do trabalho. Onde todos possam viver em Paz.