A ilustração que a Maria João criou para acompanhar esta coluna, na edição do mês anterior, não podia ser mais premeditória; uma balança, em perfeito equilíbrio, com dois pratos que suportam pesos eleitorais equivalentes do PS e da AD.
Já tinha manifestado anteriormente que a vitória tanto podia pender para o lado da AD como do PS e, ainda mais anteriormente (JSM, 2023/11/30), que o CHEGA poderia vir a ter um resultado mais expressivo e decisivo no ano em que se comemoram 50 anos do 25 de Abril.
A maioria das sondagens apontava uma votação no CHEGA na ordem de grandeza daquela que se confirmou nas urnas, ou mesmo superior. Tive oportunidade de manifestar anteriormente a minha opinião sobre a previsível ascensão deste partido e as razões para tal.
Portanto, apenas para os mais distraídos é que este resultado, neste aspeto, pode constituir surpresa.