O Presidente da Câmara Municipal de Seia, Luciano Ribeiro, referiu-se à requalificação do Centro de Saúde de Seia, lançada pela Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, como uma “novela”, depois de ter sido informado pela administração que duas das empresas contestaram a intenção de adjudicação da empreitada, que tem um preço-base de 1.840,000,00 (um milhão e oitocentos e quarenta mil euros).
Frisando tratar-se de uma obra para a qual a autarquia assegurou financiamento europeu, em tempo oportuno, através do Plano de Recuperação e Resiliência, o autarca manifestou a sua preocupação relativamente ao sucedido, apesar das reclamações serem legítimas e enquadráveis pela lei em todo e qualquer processo de contratação.
Luciano Ribeiro pediu mais rigor nos procedimentos futuros a adotar, de modo a que não subsistem dúvidas. Contudo, diante desta circunstância, disse rever-se na decisão que a ULS considera ser a mais prudente, do ponto de vista jurídico, que é a de não proceder à intenção de adjudicação, voltando a abrir um novo procedimento, sob pena do assunto acabar remetido para a via judicial, tornando o processo mais moroso e imprevisível, protelando uma obra que já chega com trinta anos de atraso.