O G7, o Grupo dos Sete, o grupo dos países mais industrializados e os mais ricos do mundo, composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido, reuniram há umas semanas.
Nessa reunião estiveram presentes outros países por convite expresso dos países que no grupo mandam.
São reuniões muito publicitadas e badaladas, para que o mundo se aperceba das importâncias dos que por lá aparecem, circulam e mandam.
A importância do G7 já não está atualizada, já não é o que antes era.
A China não faz parte desse grupo, é esquecida e um tanto desprezada desses aparatos mediáticos, mas a China cresceu e passou a ser país industrializado, com produção diversificada e com tecnologia avançada, a disputar o primeiro lugar no mundo.
A China compra grandes empresas nos países ocidentais.
Os países do G7 andam irritados com o crescimento da economia e com a produção da China, preparada para a concorrência no comércio mundial.
A China tem preparação científica, tem capital para investimentos, tem um alargado mundo de boas relações, enquanto países do G7, se encontram enredados nas suas contradições internas, ainda a viverem das suas importâncias coloniais.
As reuniões do G7 exibem-se pelo aparato mediático, mas já não são o que eram.
A China tem uma economia diversificada e com tecnologia avançada. Tem contradições internas muito profundas, porque o custo do trabalho é de pobreza.
O crescimento da China está a preocupar os países industrializados do Ocidente, as sete economias mais avançadas do mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que dizem representar mais de 64% da riqueza líquida global.
A agenda mediática das reuniões do G7 trazem muito aparato, muita solenidade.
Os convites a outras celebridades políticas são seletivas. Os grandes assuntos da situação política mundial são temas que marcam presença e clarificam opções.
Os grandes temas estiveram presentes na última reunião.
As duas guerras aqui tão perto do mundo ocidental estiveram presentes.
A guerra na Ucrânia e a guerra na Palestina tiveram intervenções e foram os grandes temas da última reunião do G7.
Uma guerra das guerras com muita solidariedade, com apelos fortes aos apoios, à entrega de armas sempre mais potentes e sofisticadas, e mais caras, armas recheadas de tecnologias avançadas de custos muito elevados, tudo em abundância e com generosidade.
Já a guerra na Palestina passou como esquecida, como sem importância para a tranquilidade do mundo.
A pobreza, o sofrimento, as destruições, os bombardeamentos a hospitais, a escolas, as mortes de crianças, de idosos, a fome de uma população que ficou sem habitação e sem pão, não sensibilizam os importantes políticos dos países do G7.
De uma guerra tudo é apresentado com indignação.
Já da guerra na Palestina, onde está a acontecer um programado genocídio, poucas palavras e de conveniência.
As mortes não podem ter dores diferentes.
As destruições não podem ter repúdios diferentes.
E os políticos dos países livres e democráticos do ocidente não podem entrar nesses jogos de apreço por uns e de indiferença por outros, com requintes de hipocrisia e de indiferença.