Numa quadra festiva, como esta, a do Natal, o mundo católico e não católico, vive as alegrias desta Quadra.
Quase todas as famílias se deslocam dos seus lugares de trabalho para comerem a consoada com a família. São dias festivos, alegres e felizes para todos os que regressam às suas raízes; aos braços das mães, pais e irmãos. Na noite de Natal, hoje, felizmente, com as mesas cheias de iguarias, todos vibram de emoção por ver as famílias ou quase todas reunidas a viverem, também, a nostalgia de um ou outro familiar que já partiu para a eternidade.
Desde a nossa tenra idade, vivemos todo um passado em que se comia pão, mesmo assim, algum com bolor; as batatas com bacalhau (na altura conduto dos pobres) com um “chingo de azeite, por vezes pedido aos vizinhos... Dias difíceis, mas que foram ultrapassados com grande esforço e sacrifício dos nossos pais, que mesmo tendo pouco, não queriam que nos faltasse nada.
Os tempos evoluíram e, em cerca de 50 anos, a situação quase que mudou radicalmente.
O Menino Jesus foi substituído, em quase todas as casas, pelo Pai Natal. A luz da candeia foi substituída por milhões de luzes de todas as cores e, em vez de se venerar o Menino Jesus, símbolo da Alegria, da Unidade e Paz Universal, presta-se mais atenção às televisões com a perversão, como nunca se viu!
Vibremos com o Natal do Menino Jesus, aquele que veio ao Mundo para salvar a humanidade, deixando para trás os incrédulos e aqueles que fazem da orgia o seu reino.
Não vamos esquecer todos aqueles que não têm família, vivem e dormem ao relento e nada têm que comer.
É certo que nos dias de hoje já há Instituições e pessoas que vão dando alguns agasalhos e comida nestas alturas.
Está correto? Quanto a nós dizemos que sim! Mas apelamos e deixamos um apontamento da nossa tristeza. Será que o Natal não serão os 365 dias do ano ou só nesta altura é que é Natal?!
Feliz Natal com um abraço fraterno.