Até que enfim! O desagrado político que se viveu até 4 de outubro, em que se chegou à baixeza de deputados e não deputados e até pessoas ditas delicadas, provocarem-se com palavras pouco corretas, levou à saturação e desânimo de todo um povo que se julgou à deriva e o leme da governação ficou desgovernado.
Não há dúvida que a coligação PSD/CDS ganhou as eleições, logo, sentiu-se na obrigação de governar. O PS, BE e PCP e PEV reunindo-se fizeram a coligação para governar o país. Bem ou mal, foi este o resultado.
Na nossa opinião pessoal, o sr. Presidente da República, ao saber do quadro político existente, esgotou, até à última, as suas possibilidades de intervenção política para vir a nomear o PS para formar Governo.
Deixou-nos a pura ideia de ser mais um agente partidário do que um Presidente da República – não gostámos. Daí a nossa indignação – o andamento do processo.
Vamos ver se a partir de agora, o partido indigitado com os seus parceiros coligados na Assembleia da República, irão seguir uma política verdadeira e séria para que Portugal cresça e ajude a tirar das amarras um povo amordaçado.
O ciclo político PSD/CDS chegou ao fim. Outro vai começar e não se pode pensar que uns políticos são mais ou menos políticos que qualquer outro. Pensamos que o que vai mudar é o estilo de fazer política, porque há grandes pensadores políticos de ambos os lados e há que se respeitarem.
No meio desta “guerra” política é de lamentar como alguma imprensa visual e escrita se portou. Os jornais, por um lado, e a televisões, por outro, com os seus pivots, chegaram ao cúmulo de incitação partidária nunca vista.
O ciclo passou, outro vai começar e fazemos votos para que tudo mude o que tem de ser mudado e que todos nós nos ajudemos uns aos outros e, com elevação, construir um Portugal mais justo e fraterno.