Fazendo uma retrospetiva à vida humana, concluímos que só bastante tarde é que nos damos conta que os dias e anos andam tão rápidos que até parece mentira.
Todavia, a longevidade que em jovens julgamos nunca lá chegar, rapidamente a atingimos, levando-nos a meditar que, afinal, foi mais rápido do que se julgava.
É verdade que a força da mocidade nos leva a esquecer e banalizar o futuro próximo como “ainda falta muito tempo”. Mas, não é menos verdade que devíamos pensar que, sem se dar conta, lá estamos caídos.
Mas, também, o percurso da vida, com a sua evolução constante, leva o homem a comportamentos diferentes aos existentes, considerando estes, como o fim de ciclo.
Cria-se, entretanto, uma luta interior entre pessoas a partir dos 55 anos, adolescentes e jovens que, atualmente, como que numa onda de modernismo que explodiu no mundo, valem-se das amplas liberdades que nos dias de hoje muito se apregoa.
É natural que a mocidade ao apanhar este “furo” se queira libertar e o seu namoro seja já de pessoas que tenham maturidade de vida para criar e manter o verdadeiro amor. Sabemos que, no princípio, como diz o povo, “tudo é muito lindo e depois é que aparecem as dificuldades”.
Concordamos, plenamente, com este ditado. Todavia, como em tudo, “não podemos dar um passo maior que a perna” e, hoje, quase toda a nossa juventude começou a não ver assim a vida. Motivada pela força da idade começam, atraídas pelo sexo, a levar uma vida de compromisso que, depois, não conseguem cumprir.
É certo que o comportamento da humanidade e segundo as suas culturas, credos ou religiões, tem de ser respeitado por todos. Mas, não levem a mal, como cidadãos, deixar esta opinião para todos cumprirmos a bem da sociedade.
Como homem e com alguma experiência de vida, sabemos as suas regras, não deixando que outros caiam em situações que poderão, depois, a curto prazo, levar as pessoas à desgraça e ódio finito.
O nosso comportamento deve ser o paradigma dos nossos filhos e dos filhos dos nossos filhos.