Triste e lamentavelmente, perante a realidade da vida, que ninguém nos procure impingir a mentira de que a situação da Síria mexe com Assad, Trump, Putin, etc! Por mais razões que queiram invocar, a atitude destes “senhores” e de todos quantos a eles estão ligados, não tem desculpa. O mundo assiste horrorizado à morte de centenas de milhares de inocentes, entre os quais crianças indefesas, cheias de fome e frio que volvem para todos nós um olhar de misericórdia e angústia. E aqueles “artistas” o que fazem? Como não há ouro nem petróleo para dividir, estão-se nas tintas, sem se importarem com quem morre nem quantos são vítimas daqueles hediondos crimes.
O Senhor Putin que até se dá ao luxo de possuir um avião cujo interior é uma inqualificável ostentação de riqueza, insensível à catástrofe humanitária que se vai agravando, dia após dia, pretende conquistar naquela área uma forte influência para, com a Turquia procurar ditar leis na região. Assad que assegurou da parte de Putin o fornecimento de todo o tipo de armamento, vai estreitando com ele os laços de uma pseudo amizade e num abraço demoníaco vai contando com o apoio e a força dum “crápula” que enriquece à custa da desgraça do povo sírio. E Trump que tem tanto de arrogante, vaidoso como de estúpido, vai-se afastando, cada vez mais, dos seus verdadeiros amigos europeus, empurrando os EUA para um papel que os americanos nunca tiveram e não desejam: o da dependência de russos, turcos, chineses e quejandas. E para que o desgosto da população atinja o extremo do descrédito, da negação, do protesto nem que seja silencioso, ainda nos chega, a notícia de que “ El Comandante Fidel Castro” ao morrer deixou na sua conta larguíssimos milhões de dólares.
Francisco, o hóspede do Vaticano caminha e clama através do mundo e da Praça de São Pedro lançando pungentes apelos para que as nações e seus governantes parem para pensar no caminho errado que perseguem de trágicas consequências para toda a humanidade. O Papa não se cansa de chamar a atenção dos homens do poder; caminha por entre perigos e volta-se para os políticos apontando-lhes o caminho da paz, da solidariedade e do amor, único que gera reconciliação entre os homens e conduz a Deus.
Ainda haverá alguém capaz de ficar insensível diante de tão terríveis imagens televisivas? Infelizmente há. Basta olhar para “monstros” como Assad, Putin e Trump e muitos outros. Será necessário focar outros exemplos?