Jornal do Concelho de Seia e Região
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Os velhinhos não são lixo para jogar para no caixote

Para quem nos ler, o artigo de opinião, no seu título, poderá ser considerado duro e cruel mas após uma pequena reflexão acompanhada dos indispensáveis sentimentos de justiça, realismo e imparcialidade, chegar-se-á à terrível conclusão de que não existe exagero de linguagem nem desvio da verdade. É cruel ter de o afirmar mas é tempo dos portugueses – o bravo povo da padeira de Aljubarrota e de Nuno Álvares Pereira, olharem em frente e sem hesitação nem medo, gritarem alto e bom som: BASTA DE MENTIRA E HIPOCRISIA.
Vamos, pois, aos detalhes: ninguém poderá ter dúvidas de que a revolução dos cravos – o 25 de Abril – foi das datas mais desejadas e festejadas da História de Portugal. A Liberdade e a democracia são valores inestimáveis que andavam arredios do nosso povo, há longos anos e cuja conquista foi e é motivo de enorme alegria e de eterna gratidão aos militares de Abril. Convenhamos, porém, que alguns dos valores conquistados com a Abrilada, têm vindo a ser esquecidos, ignorados e até espezinhados por alguns políticos e governantes nos últimos anos. Se calhar é mentira que, em “nome da democracia”, os sucessivos governos com maior incidência no atual têm colocado nos lugares públicos e de influência social, elementos afetos ao emblema e à camisola sem se preocuparem com a competência, a capacidade e a seriedade intelectual com o único propósito de apenas alargarem o seu leque de influências e apoiantes? Não será verdade que, na Administração Pública, nos tempos que correm, a maior parte das nomeações é feita apenas e tão só em função do emblema e da cor da camisola? Será ou não verdade que a tática dos governos, muito em particular o socialista, é atirar com a resolução dos problemas para os anos seguintes num propósito claro e inequívoco de fazer coincidir o seu plano de ação com o calendário eleitoral?
E os velhinhos, doentes, esquecidos, carenciados e ignorados, podem esperar pelo amanhã? Para que fala essa gente em nome duma democracia que eles próprios vão matando aos poucos? Foi esse o ideário que os capitães lhe transmitiram? Essa gente tem consciência de que não devem nem podem ser as instituições de solidariedade social, a substituir-se às obrigações que incumbem ao governo? Querem que os idosos, tão esquecidos, ignorados e maltratados pelo poder central, sejam atirados para os caixotes do lixo face à agonia das Instituições de Solidariedade Social?
Vamos ter de levantar, bem alto a voz da nossa revolta em nome de Abril e daqueles que já se não ouvem porque a voz entrou em falência!
Deixemo-nos de mentiras, de conversa fiada, propaganda ou hipocrisia e de uma vez por todas respeitemos Abril e os que, velhinhos e sem saúde, anseiam por uma ajuda – aquela que os capitães se não cansaram de anunciar.
Abaixo a farsa, a mentira, a demagogia e a hipocrisia. Chamem o general Eanes, o Sá Carneiro, o Álvaro Cunhal ou o homem dos cafés Delta!
Este é o tempo certo para Marcelo e para os portugueses!

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