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CineEco celebra 30.ª edição com cinema, ações pedagógicas e formativas, conversas e exposições

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Prevenir é sempre o melhor remédio

Nunca o acesso à informação foi tão simples e rápido como atualmente. Contudo, os movimentos anti-vacinas têm ganhado força nos últimos anos, mas a que custo?


Com as alterações climatéricas e a globalização, também as doenças e os parasitas têm ganho território muito rapidamente, e há várias doenças que atravessam a barreira das espécies – as zoonoses – doenças infecciosas transmitidas de animais para pessoas (e vice-versa) que podem ser causadas por bactérias, parasitas, fungos ou vírus.


Com as nossas vidas apressadas, e enquanto temos saúde, acaba por ser fácil descuidarmos a prevenção das questões relacionadas à nossa saúde… e dos nossos animais também! Mas porquê a prevenção?


Como nos humanos, a vacinação tem dois objetivos: proteger o animal contra doenças infeciosas e evitar que esses agentes circulem, perpetuando o ciclo de transmissão. Assim, muitas vezes a vacinação é entendida como uma responsabilidade de saúde pública: o conceito de uma só saúde. Quanto maior o número de animais vacinados, menor a frequência de doenças na população.


Existem vacinas essenciais (obrigatórias) e opcionais. O veterinário do vosso animal irá definir o melhor protocolo de vacinação para ele, baseando-se na idade, estilo de vida, estado de saúde, historial médico, localização geográfica e possibilidade de viajar. Ao contrário do que muitas pessoas supõem, cães e gatos em grandes cidades e/ou que não vão há rua também podem – e devem – ser vacinados, mesmo se já são adultos. Muitas vezes esta imunização preventiva faz a diferença entre a vida e a morte.


Graças aos planos de vacinação em massa dos últimos 10 anos, algumas doenças graves tornaram-se raras. Então já podemos parar de vacinar? Não, é exatamente o contrário! É fundamental continuar estas vacinações para evitar novos surtos, já que é totalmente impossível vacinar 100% da população mundial de cães e gatos, sem esquecer que a fauna silvestre pode funcionar como reservatório para doenças. A manutenção da vacinação, de uma maneira consciente e racional, adaptada a cada caso, vai originar uma cobertura que limita o risco de doenças na população animal e humana.


Um exemplo prático da aplicação das vacinas é a doença da Raiva. Esta doença é uma doença grave e fatal em qualquer espécie. Felizmente não há casos autóctones de Raiva em Portugal desde 1960, e como isto foi possível? A vacinação anti-rábica passou a ser obrigatória em todos os cães a partir de 1925 e o país foi declarado livre de Raiva apenas em 1961. Contudo, nos animais selvagens em território português continuam a identificar-se casos de Raiva, reforçando a importância da vacinação. A Raiva mata anualmente 59.000 pessoas, sendo que a maior parte dos casos são crianças com menos de 15 anos.


A proteção dos nossos cães e gatos pode iniciar-se logo no início da vida, com a desparasitação (a partir dos 15 dias) e o plano vacinal poderá iniciar-se logo às 6 semanas de idade. Ao protegermos os nossos animais, estamos também a protegermo-nos a nós mesmos e à restante família. Desde as primeiras vacinas, à desparasitação regular, hábitos de higiene e controlo nutricional, todos estes são passos chave para prevenirmos “sustos” evitáveis. O risco zero não existe, mas como o saber popular ensina “prevenir é melhor do que remediar”!

Opinião

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Carta aberta aos políticos do meu país

O nome de Luís Vaz de Camões e dos Lusíadas diz-vos alguma coisa? Reflitam bem, porque se trata de uma figura, nascida em Coimbra, no ano de 1524, que viveu pobre e morreu na miséria, há 500 anos. Talvez de pouco interesse para a maioria dos senhores pois, não tinha bancos nem herdades, castelos ou até mesmo grandes quintas no Douro mas que foi, inexoravelmente, a maior figura da História de Portugal, de todos os tempos. Conhecem ou já ouviram falar de um “livrito” que ele escreveu chamado Lusíadas?

COM PARÁGRAFOS, COSTAS E BOLOS SE ENGANAM OS TOLOS

PARÁGRAFOS. Há os dissertativos, os narrativos, os descritivos e ainda os convenientes. Na sequência do célebre episódio do último parágrafo do comunicado da PGR, foi sempre minha opinião que António Costa se armou em vítima e, esperto como é, viu logo ali um argumento e um pretexto para abandonar o governo, o país e os portugueses. Manifestei essa opinião nesta coluna desde a primeira hora, repeti-a posteriormente e hoje mantenho-a, reforçada. António Costa vitimizou-se, abandonou os amigos que afinal não o eram, esqueceu-se que Portugal era o seu grande desígnio, fugiu e foi a correr para a Europa, onde os elementos textuais têm outro encanto.

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