Não nos cansamos de dizer que o Jornal de Santa Marinha é um Jornal aberto a todas as correntes de opiniões, desde que não se ofendam pessoas ou Instituições.
No entanto, como sempre o fizemos e faremos, nunca deixaremos de dar a nossa opinião quer ela seja a favor ou contra a A, B ou C porque ela é justa. Assim vamos debruçar-nos sobre o que era Seia e o seu concelho há cerca de 60 anos e a Seia que hoje temos e onde vivemos.
Verificamos que todos os presidentes da Câmara Municipal, no seu tempo, tentaram fazer o melhor que sabiam dentro das possibilidades e vimos sempre Seia a crescer, a industrializar-se, a abrir Escolas, um Politécnico, as ruas e avenidas, a alindarem-se e a progredirem ao nível do comércio… enfim… um cem números de coisas que nos leva a dizer “quem viu Seia e quem a vê”.
É possível que muita gente, por pura cegueira, ignorância ou má-fé, só saiba apontar pequenos defeitos, tentando desconhecer o que existiu e existe. Sim, porque Seia tem tido presidentes de Câmara à altura, que têm conseguido tudo o que lhes é possível. Não quer dizer que, de mandato para mandato de um presidente de Câmara, não transitem problemas que todos aqueles que vieram depois tivessem de resolver. O que é certo é que resolveram, não obstante da crítica quase sempre acintosa de alguns que, para estes, nada está bem.
Estamos a chegar à eleição de um novo Presidente da Câmara e já andam por aí alguns “saltaricos”, “porque só se alimentam de ervas daninhas”, a dizer coisas e loisas do atual Presidente Dr. Luciano Ribeiro. Quanto a nós, tem feito um trabalho impecável, numa altura em que a situação do País está difícil.
Como aconteceu com os seus antecessores, Luciano Ribeiro, em conjunto com a sua equipa, continua a acabar obras que estavam em andamento: a remodelar os serviços e a estrutura do Centro de Saúde; as obras na Escola Secundária; o novo projeto do quartel da GNR… e, ao mesmo tempo, a manter uma Câmara não endividada. A isso chama-se boa gestão. Mas, também, não se tem esquecido das freguesias do concelho.
Como ainda só lá vão pouco mais de 3 anos de mandato, com certeza que há obras que se irão realizar e, auguramos nós, que se mantenha como presidente para concluir todo o trabalho a que se propôs.
É muito cedo, ainda, para se fazer um balanço daquilo que terá de ser concretizado em 4, 8 ou 12 anos. Aí, sim, cá estaremos para, honestamente, criticar o que foi bem ou mal feito. Não nos podemos esquecer que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”.
Aos apressados que na ânsia de chegar ao poder tudo dizem e mandam dizer, pedimos que tenham calma “porque só aqueles que têm muitos defeitos e poucas qualidades, conseguem ver os pequenos defeitos daqueles que têm grandes qualidades.”
No entanto, a seu tempo, as populações dirão de sua justiça.