Ao ouvirmos as parangonas dos últimos dias, repetidamente propaladas por alguns dos líderes partidários, nomeadamente, André Ventura, Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua, respetivamente do Chega, Partido Socialista e Bloco de Esquerda, somos forçados a pensar tratar-se de um sonho ou um conto fantasioso dos que os nossos avós contavam há quase cem anos.
Pensamos nós, com total legitimidade, que a meses de se completarem 50 anos sobre o 25 de Abril, nenhum político devia ter a ousadia de falar para o povo com o desplante, a desfaçatez e a lata dos líderes dos partidos! Haverá alguém, por menos culto que seja, por mais “inocente” que se mostre ou inconsciente que se revele que possa acreditar nas promessas fantasiosas, ilusionistas e engenhosamente preparadas, dos políticos que a 10 de Março se vão apresentar às eleições legislativas? Onde está a sua credibilidade?